quinta-feira, 2 de abril de 2015

2 de Abril – Dia do Mundo do Autismo


O Dia Mundo do Autismo, celebrado anualmente em 2 de abril, foi criado pela Organização das Nações Unidas em 18 de Dezembro de 2007 para a conscientização acerca dessa questão. Hoje, esse movimento tomou força e une milhares de pessoas ao redor do mundo.

Como de costume, eu não poderia ficar de fora desse assunto tão complexo e maravilhoso. Então, venho fazer a minha parte e dar informações sobre esse transtorno.
Estima-se que esta complexa síndrome atinja cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 70 milhões no mundo. Pesquisas indicam que o número de autistas é maior que a soma total de crianças com AIDS, diabetes e câncer. Portanto, não é algo raro e deve ser tratada de maneira adequada, apesar da escassez de informações sobre o assunto.
O autismo é uma forma particular de se situar no mundo e, portanto, de se construir uma realidade para si mesmo. A pessoa autista enxerga o mundo de uma maneira diferente das outras pessoas.
Esse comportamento exclusivo de autistas faz com que eles tenham certa dificuldade em se situar no mundo, isso afeta tanto na parte social quanto no aprendizado da pessoa.
Os primeiros estudos foram feitos por Jean Itard, que em 1801 levou a cabo uma descrição da criança selvagem, passando Eugen Bleuler, que em 1901 o relacionou com a esquizofrenia, até Leo Kanner, que realizou em 1943 o detalhamento minucioso dos itens característicos, e Hans Asperger, que se centrou em outro tipo de autismo, às vezes chamado de autismo inteligente.
Ano passado postei sobre características gerais do autismo, hoje, quero focar na Síndrome de Asperger.

Síndrome de Asperger                        
Com a nova definição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), a síndrome passa a ser considerada uma forma mais branda de autismo.
Como a Síndrome de Asperger só foi reconhecida recentemente como um transtorno do espectro autista, o número exato de pessoas portadoras da doença ainda não é exato. Estimativas mostram que a ocorrência do transtorno pode ser mais comum do que se acreditava: uma entre 250 crianças aparentemente são diagnosticadas com a síndrome.
Sintomas
As pessoas com síndrome de Asperger se tornam muito concentradas ou obcecadas com um só objeto ou tema, ignorando todos os demais. Querem saber tudo sobre este tema e, com frequência, falam pouco de outra coisa.
As crianças com síndrome de Asperger apresentam muitos feitos de acordo com o assunto de seu interesse. Com frequência, não reconhecem que a outra pessoa perdeu o interesse no tema. As áreas de interesse podem ser bastante limitadas, como uma obsessão com os horários dos trens, as listas telefónicas, uma coleção de objetos.
As personas com síndrome de Asperger não se isolam do mundo da mesma maneira que outras personas com transtorno autista. Com frequencia se aproximam de outras pessoas. Porém, seus problemas com a fala e a linguagem levam a um isolamento.
  •          Podem falar em um tom monótono e podem não reagir a comentários ou emoções de outras pessoas;
  •          Podem não entender o sarcasmo ou o humor, interpretam uma metáfora literalmente;
  •          Não reconhecem a necessidade de cambiar o volume de sua voz em situações diferentes;
  •          Têm problemas com o contato visual, expressões faciais, as posturas do corpo e os gestos (comunicação não verbal);
  •          Podem ser classificados por outras pessoas como "incomuns" ou "estranhos".

As pessoas com síndrome de Asperger têm problemas para formar relações com crianças da mesma idade ou outros adultos, devido à:
  •          Serem incapazes de responder emocionalmente em interações sociais normais.
  •          Não são flexíveis a respeito de rotinas ou rituais;
  •          Têm dificuldade para mostrar, trazer ou assinalar objetos de interesse de outras pessoas;
  •          Não expressam prazer pela felicidade de outras pessoas.
As crianças com síndrome de Asperger podem mostrar atrasos no desenvolvimento motor e comportamentos físicos incomuns, como:
  •          Retardo em ser capazes de montar em uma bicicleta, pegar uma bola ou subir em um brinquedo;
  •          Torpeça ao caminhar ou realizar outras atividades;
  •          Estralar os dedos, contorções ou movimentos repetitivos com o corpo.

Muitas crianças com síndrome de Asperger são muito ativas e por isso podem ser diagnosticadas com transtorno de hiperatividade e déficit de atenção (THDA). Podem desenvolver ansiedade ou depressão durante a adolescência. Igualmente, podem-se observar sintomas do trastorno obsesivo-compulsivo e um transtorno de tic como na síndrome de Tourette.
Critérios diagnósticos
A maioria dos casos de Síndrome de Asperger são diagnosticados na idade de 7 anos ou mais tarde. Segundo a Associação Americana de Psiquiatria, os critérios diagnósticos se baseiam em algumas pautas:
  •          Nas dificuldades qualitativas de interação social;
  •          Padrões de comportamento, interesse e atividades restritas, repetitiva e estereotipados que manifestam;
  •          Deficiência clinicamente significativa na área social, ocupacional e em outras áreas importantes do desenvolvimento;
  •          Atraso clínico significativo na linguagem;
  •          Atraso clinicamente significativo para sua idade cronológica, no desenvolvimento cognitivo, de habilidades de auto-ajuda e adaptação, ou de curiosidade pelo ambiente que o cerca;
  •          Não se cumprem os critérios de outro transtorno generalizado de desenvolvimento, ou de esquizofrenia.

Tratamento da Síndrome de Asperger
Pelo Dr. Ananya Mandal, DM
Não há presentemente nenhuma cura e nenhum tratamento específico para a síndrome de Asperger. Contudo, a detecção atempada e a intervenção podem ajudar crianças com a circunstância a tornar-se os adultos que podem viver uma vida relativamente independente.
Estas crianças podem ter mais oportunidade de alcançar sua capacidade plena. As Terapias e a gestão incluem:
  •          Comunicação baseada em intervenções;
  •          Terapia comportável;
  •          Mudanças dietéticas e do estilo de vida.
Bom, espero ter tirado algumas duvidas e instruído quem precisava.

sábado, 21 de junho de 2014

Sal da terra, luz do mundo

"Vós sois o sal da terra e a luz do mundo". Esta frase, dita por Jesus Cristo e referenciada nos evangelhos, sintetiza o caráter da nossa missão, e nos fornece diretrizes muito precisas e importantes.

Utilizando-se de dois elementos bastante presentes em nosso cotidiano, (o sal e a luz), Jesus compõe um ensinamento simples e esclarecedor, que, se posto em prática, é realmente capaz de transformar nossas relações com as pessoas e com os fatos.

Estamos, assim, diante de uma metáfora cheia de sabedoria. Ser "sal da terra" significa ser uma presença discreta e ao mesmo tempo essencial. Como tempero, o sal é imprescindível no preparo de muitos pratos. Por um lado, Sem ele, os alimentos se descaracterizam e perdem o sabor. Por outro lado, o sal em excesso pode estragar totalmente os alimentos, a ponto de que se torne insuportável comê-los. O sal deve, pois, estar presente na medida certa. por si só, ele não se faz notar, mas constitui um ingrediente que, de fato, não se pode substituir.

Nossa presença no mundo deve então obedecer a este mesmo parâmetro.

Por um lado, quando nos omitimos ou nos calamos diante das situações que nos interpelam, nós nos tornamos semelhantes a um alimento sem sal. Atuamos de um modo ausente e inexpressivo, à medida em que não somos capazes de contribuir efetivamente com o mundo onde vivemos. O desânimo e a descrença diante dos fatos, que usualmente geram essa atitude ausente, tiram o sabor de nossas ações, fazendo com que nossa atuação se torne mecânica e insignificante. Neste caso, pertencemos ao grupo das "pessoas sem sal". Uma "pessoa sem sal" é aquela que não se expressa, que não opina, que não se envolve, que não se compromete. Ela simplesmente vai vivendo ao sabor do vento, sem assumir metas e desafios realmente importantes.

Por outro lado, em uma atitude diametralmente oposta, equivalemos a um alimento demasiadamente salgado, quando tentamos impor nosso modo de ser e de pensar, sem considerarmos a existência de outros referenciais e pontos de vista. Pecamos, neste caso, pela falta de humildade e pela auto-suficiência, em função de uma militância exagerada e imatura. A atitude intolerante e agressiva frente aos acontecimentos nos coloca agora no grupo das pessoas "demasiadamente salgadas". Estas, por sua vez, são excessivamente inoportunas, inadequadas e invasivas.

Ser "sal da terra" significa então imprimirmos às nossas ações aquela discrição essencial. Significa agirmos com doçura e com firmeza ao mesmo tempo, cumprindo nossa missão com leveza e profundidade.

A metáfora do sal está intimamente relacionada à proposição que a complementa: o convite para sermos luz do mundo. Diante deste convite, Não devemos deixar que nossa claridade ofusque os olhos dos outros. Somos convidados apenas a sermos um "pontinho de luz", suficiente para iluminar o caminho. Este ponto luminoso, que às vezes se vê ao longe, renova a esperança de quem o avista, e dá a certeza de um trajeto seguro.

A base deste precioso ensinamento então é esta: as pessoas que fazem a diferença neste mundo são aquelas que atuam verdadeiramente como sal e luz. São pessoas cujas presenças, ainda que silenciosas, se tornam notórias e fundamentais, e, por isso, serão lembradas para sempre.


Texto de Fabiana Bonilha, Doutora em Música pela UNICAMP e psicóloga.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Dia Mundial de Conscientização do Autismo



Olá, hoje venho publicar algo importante para marcar o dia tão especial de hoje, mas que dia é hoje? Dia 02 de Abril, Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Então pretendo fazer minha parte e escrever de maneira simples e clara o que é o autismo.
“O Autismo é um termo geral usado para descrever um grupo de transtornos de desenvolvimento do cérebro, conhecido como “Transtornos do Espectro Autista” (TEA)”. Hã? Não entendi, será que é grave?
Vamos esclarecer, o autismo é uma deficiência no desenvolvimento de uma pessoa que aparece nos três primeiros anos de vida. Ele afeta o desenvolvimento normal do cérebro relacionado às habilidades sociais e de comunicação. O autismo afeta 3 a 4 vezes mais meninos do que meninas. Renda familiar, educação e estilo de vida parecem não influenciar no risco de autismo.

Então autista é aquele que não consegue ser muito sociável? Não, existem características que devem ser identificadas em crianças, preferencialmente, para poder recorrer o mais rápido possível ao tratamento e proporcionar uma boa relação futura da criança com a sociedade.

E qual é a causa? A causa exata desse transtorno continua desconhecida, porém provavelmente há uma combinação de fatores que levam a isso como fatores genéticos.

Existem sintomas? Sim, vou dar uma pequena ajuda. Se a criança não desenvolver essas habilidades, deve ser levada em consideração:
  •          Balbuciar aos 12 meses;
  •          Gesticular (apontar, dar tchau) aos 12 meses;
  •          Dizer palavras soltas antes aos 16 meses;
  •          Dizer frases espontâneas de duas palavras aos 24 meses (não só repetir);
  •          Perder qualquer habilidade social ou de linguagem em qualquer idade;


Crianças com essas características podem fazer avaliação auditiva, teste de chumbo no sangue e triagem para autismo.
O autismo inclui muitos sintomas. Portanto, uma avaliação única e rápida não pode indicar as reais habilidades da criança. O ideal é que uma equipe de diferentes especialistas avalie a criança com suspeita de autismo. Eles podem avaliar a comunicação, linguagem, habilidades motoras, êxito escolar e habilidades de pensamento.


Outras características do autismo são:
·         Isolamento do mundo exterior;
·         Evitar contato visual;
·         Ausência de interação com os outros;
·         Rituais;
·         Temor de mudanças;
·         Não reconhecer expressões faciais;

Qual é o tratamento? Existe um programa de intervenção para os principais sintomas, isso abrange questões sociais, de comunicação e cognitivas centrais do autismo. Os programas de tratamento são traçados de acordo com as dificuldades e habilidades da criança, sendo levada em conta a fase de desenvolvimento em que se apresenta. Geralmente a intervenção comportamental, a terapia fonoaudióloga, ocupacional e psicopedagógica fazem parte do programa para os tratamentos do autismo.



Espero ter ajudado. Os autistas não devem ser vistos como seres estranhos que ficam isolados da sociedade, autistas são pessoas como qualquer outra. A sociedade precisa mudar seus conceitos para acabar com a exclusão social. A população precisa se conscientizar para todos vivermos em uma sociedade livre de preconceitos.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

25 impressões que você tem da Bolívia


Meus caros leitores, um dia desses li que um francês fez “impressões” que as pessoas têm ao chegar no Brasil. Bom, resolvi pegar a ideia dele e publicar aqui as “impressões” que alguém tem ao chegar à Bolívia, já que vou para meu segundo ano aqui. Vamos lá:





1- As pessoas parecem ser todas iguais, você vai a uma loja é atendido por uma pessoa, vai à outra e parece que aquela pessoa tem um irmão gêmeo que atende na outra loja. É muito estranho, mas você acostuma com o tempo.
2-      Aqui você não pode chamar uma mulher que se veste de maneira típica de “Chola” (mesmo esse sendo o nome dado a elas), é como você chamar um negro de negro, uma melhor maneira de se referir a elas é “cholita” (para mim é a mesma coisa).
3-      Aqui toda hora é hora de comer comida, você sai 9h da manhã e eles estão comendo, sai 10h, continuam comendo, 16h ainda estão comendo... Eles nunca param de comer.
4-      É muito comum comer na rua, tem sempre um carrinho como se fosse de pastel, vendendo comida dentro de um saquinho, a pessoa compra e come com a mão mesmo sentada na guia (nunca tive coragem de fazer isso, o medo da salmonela é maior).
5-      O cemitério é o lugar de lazer preferido dos bolivianos, eles em todos os finais de semana, feriados, etc, vão ao cemitério comemorar com seu ente querido, sempre levando uma bebida que eles mesmos fazem, o primeiro gole eles jogam no chão e depois bebem e ficam bêbados, as crianças já até ficam felizes quando sabem que “vão passear no cemitério”.
6-      Se você quer ficar bêbado todos os dias esse é o lugar, tudo para os bolivianos é motivo de beber e se eles te oferecerem uma bebida e você recusa é uma ofensa muito grave.
7-      Tudo é motivo de festa, esse povo é muito festeiro, e não é uma festinha qualquer, são festas de três dias ou mais.
8-      Frango é o mesmo que o nosso “arroz e feijão”, tudo aqui tem que ter frango, é frango frito, frango assado, frango com batata, sopa de frango, frango com frango, eita gente para gostar de frango.
9-      Sempre que você for comprar algo deve negociar, os comerciantes amam extorquir os turistas.
10-   Bolivianos não têm o habito de tomar banho todos os dias e também não usam desodorante, creme corporal, etc. Acostume-se com o odor.
11-   Eles não gostam de contato físico, você não pode cumprimentá-los com um beijo no rosto e um abraço, eles reagem como se você estivesse invadindo a privacidade deles.
12-   Quando você pega um taxi, antes de chegar ao seu destino você deve negociar o preço, isso é muito estranho, pois quem não conhece muitas vezes é enganado pelos taxistas.
13-   Aqui é muito comum ver as bolivianas abaixar e fazer xixi na rua, a primeira vez que vi isso fiquei sem reação.
14-   Algo que eu admiro muito é o respeito pelas regras no posto de gasolina, todas as pessoas descem do carro quando vão abastecer.
15-    Tem um banheiro em cada esquina, você paga 1 bol para usar, mas mesmo assim as pessoas insistem em usar o meio da rua, não entendo isso.
16-   As frutas aqui são de tamanho muito anormal, as melancias são mini, porém já vi umas maçãs gigantes. Sei lá que bizarrice é essa.
17-   Aqui tem uma gíria substituindo o nosso “mano”, eles chamam de “Choco”, você sai na rua e falam “Hola Choco” é um pouco estranho, porque essa palavra não tem tradução.
18-   Uma maneira carinhosa de ser chamado aqui é “mamita” para as mulheres e “papito” para os homens. Da onde eles tiraram isso? É como eu chamar alguém de mãe ou pai, isso não é algo muito legal de se dizer se formos ver ao pé da letra.
19-   Aqui não têm baratas, viva a Bolívia.
20-   Toda semana tem desfile, como se fosse carnaval, mas eles vestem roupas.
21-   Não têm lhamas andando por todos os lugares como as pessoas pensam, na verdade é difícil ver uma lhama.
22-   Aqui a corrupção é explicita você não precisa de muito para subornar um policial.
23-   Não existe crediário, ou você compra à vista ou fica querendo e não tem garantia na maioria das vezes.
24-   Os bancos são vazios, quando eu vi isso pela primeira vez, me senti no paraíso.

25-   Todos amam mascar folha de coca (ao contrario do que todos pensam, é muito diferente da cocaína), eles fazem um bolo de folha na boca e ficam mastigando o dia inteiro, é muito estranho.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

"Felizes para sempre..." ou nem tanto

Era uma vez uma linda princesa que vivia em uma alta torre de um reino, ela era proibida de sair de lá e sonhava que um dia seu príncipe encantado viria em um cavalo branco para regatá-la... Uaaal, essa historia é muito mais bonita e emocionante quando se tem cinco anos e não se conhece nada sobre a realidade.
Vamos adaptar a nossa velha história ao século XXI:
Era uma vez uma linda princesa, na verdade ela era apenas só mais uma pessoa da classe media com uma beleza não muito chamativa, que ficou esperando por algum tempo o homem dos seus sonhos, alguém alto, forte, loiro, olhos claros, romântico, compreensivo, gentil, cavalheiro e de preferencia com o carro do ano e um apartamento na paulista – convenhamos que esse seja o estereotipo de homem perfeito e coisas perfeitas não existem, não em sua totalidade – Ela esperou, esperou, esperou até que desistiu de esperar e decidiu correr atrás de algo não tão perfeito, porém alguém que a fizesse feliz de verdade.
Então ela fez uma busca na internet e algo lhe chamou a atenção, em um site de relacionamento encontrou um rapaz que parecia um pouco desengonçado, com uma beleza comum, porém muito bem-humorado, então ela foi conhecê-lo, os dois gostaram um do outro, porém ela ainda tinha uma missão a cumprir, ele tinha 25 anos e ainda morava com a mãe, só para melhorar a situação, era filho único.
Porém, ela não desistiu correu atrás, agarrou a oportunidade e venceu a sogra – acho que em alguns casos isso é pior que lutar contra um dragão e enfrentar a bruxa má – E agora eles vivem felizes e viverão felizes para sempre... Ou quase, eles na verdade ficaram sete anos juntos, mas veio o divorcio e a nossa princesa quer ser independente e viver “feliz para sempre” sem o quase príncipe roncando do outro lado da cama.
Meu querido leitor, dedico esse texto à você, tanto homem quanto mulher, já que os dois hoje em dia estão procurando a perfeição em alguém, devo lhe dar uma dica, não procure muito, talvez a pessoa que vai te fazer feliz está bem aí pertinho de você, sem as características que você procura, mas com as características necessárias para lhe fazer feliz.

Obs: espero que o divorcio não chegue.

domingo, 6 de outubro de 2013

Monotonia

 Olá, vou começar a história apresentando a você, meu querido leitor, o Zé, essa é a única vez na historia desse meu caro amigo que ele será o personagem principal de algo, então vamos lá...
Zé não é um homem bonito e charmoso, é alguém com características comuns, tem 32 anos e trabalha numa firma de contabilidade, não, ele não é o dono, ele é só o cara que serve o café, insignificante para todos em seu trabalho, também para todos em sua família exceto pelo seu primo Ricardo que apesar de ser o seu oposto, gosta muito de ter conversas para estimular o Zé. Mas vamos voltar ao nosso foco, Zé é muito tímido, mora no subúrbio de sua cidade, não deu sorte na vida, apesar de ser muito esforçado e inteligente, só faltaram oportunidades em sua vida, seu poema favorito é “Poema de sete faces - Carlos Drummond de Andrade”, pois se identifica muito com o tal “Carlos”.
Sua vida poderia ser resumida em uma palavra “monotonia”, acorda sempre às seis da manhã, toma seu café preto e veste a mesma camisa branca com a gravata bordô de liquidação que ganhou num amigo secreto de final de ano da empresa, passa um gel no cabelo lambido e vai pegar o metrô, chega à firma sempre quinze minutos mais cedo para arrumar toda a bagunça, porém ninguém nunca nota o seu esforço, depois de um expediente de muita humilhação devido a tantos “Ei Zé, manda meu café”, “Zé, acabou o papel higiênico”, “Zé, marca uma reserva naquele restaurante para mim?”... Então Zé volta para a casa depois, é claro de passar no fast-food e fazer uma boquinha, chegando em sua casa, tira o sapato anda pela casa com sua meia furada, porém sua meia favorita, e corre para a ducha, depois ainda molhado deita na cama e dorme até às seis horas do outro dia para começar tudo novamente. E isso se repetirá por mais alguns anos, até Zé entrar em uma depressão profunda e tomar o veneno de rato que guarda na segunda gaveta do armário da cozinha.

Bom, essa é a história do meu amigo Zé... Por que eu contei essa história tão chata e sem emoção? Para mostrar que você pode ser o meu amigo Zé, você pode estar vivendo esta monotonia e nem se deu conta. Então tenho um conselho para você, levante essa sua bunda da cadeira e corra atrás dos seus objetivos, trace para a sua vida um plano, expectativas, sonhos e mãos à obra, faça acontecer, tenho certeza que você não nasceu para esperar oportunidades baterem à sua porta, você nasceu para criar as suas oportunidades.

sábado, 5 de outubro de 2013

Esse dia vai chegar...



Sabe quando você pensa que tudo está bem de novo e parece que dessa vez tudo vai dar certo, parece que finalmente o “felizes para sempre” que você relutou tanto para não acreditar vai ter espaço na sua vida? É... eu não sei o que é isso, sempre que estou pertinho de alcançar o sonho, algo inesperado acontece e tira o meu chão, a minha segurança, a esperança mesmo pequena de acreditar no “felizes para sempre”. Mas não posso desistir, não agora, se eu quase cheguei à felicidade e tudo desmoronou, vou tentar outra vez e se não der certo outra e outra e outra e outra vez, tenho certeza que um dia no momento certo eu vou chegar lá.